Cálculo Renal
Os cálculos renais são extremamente comuns. Cerca de 15% das
pessoas, em algum momento da vida, apresentarão “pedras nos rins”.
pessoas, em algum momento da vida, apresentarão “pedras nos rins”.
Você deve saber primeiro que…
Os cálculos renais são extremamente comuns. Cerca de 15% das pessoas, em algum momento da vida, apresentarão “pedras nos rins” e aproximadamente 30% desses pacientes serão hospitalizados e submetidos a algum procedimento (extração cirúrgica ou fragmentação) para tratamento do quadro de dor ou infecção.
Cerca de 70% dos cálculos urinários são formados de sais de cálcio (oxalato/fosfato), 10% de ácido úrico e cerca de 15% de fosfato de amônio e magnésio (também chamados de estruvita e estão relacionados com infecções urinárias).
Sabemos que dietas com excesso de sódio, tais como: alimentos enlatados, embutidos, industrializados, excesso de proteína animal e também carboidratos, associados a baixa ingestão hídrica promovem a supersaturação da urina e a formação de cristais e cálculos. História familiar, ambientes muito quentes e com alta umidade também podem contribuir.
Os cálculos renais são mais comuns em homens, principalmente entre 25 e 60 anos. Um segundo episódio tem chance de 50% de ocorrer em 5 anos, caso não haja um tratamento adequado.
Para prevenir, o indicado é Ingerir bastante água (cerca de 1,5 a 2l ao dia), evitar excesso de proteína animal e alimentos industrializados (alto teor de sódio). Consumir habitualmente frutas, com destaque para limão e laranja, ricos em citrato de potássio, que previne a formação de cristais.
A cólica renal é ocasionada pela movimentação/migração do cálculo (pedra) pela via urinária, ocasionando dores intensas que podem ser acompanhadas de náuseas e vômitos, sudorese fria e inquietação extrema. O tratamento com analgésicos é fundamental e a investigação com exames como USG e tomografia nos permitem definir o tamanho e a localização desses cálculos, assim como programar o tipo de tratamento (clínico ou cirúrgico).
Litotripsia extracorpórea é um procedimento não invasivo destinado principalmente para fragmentar cálculos de 9mm a 15mm localizados no rim ou próximos a ele.
Cirurgias endoscópicas são procedimentos minimamente invasivos onde utilizamos aparelhos de alta tecnologia, como microcâmeras e laser, destinados a fragmentação e extração dos cálculos.
Cirurgias laparoscópicas ou abertas são indicadas para casos selecionados.